Parabéns pelo seu blogue, e por este espaço de reflexão em termos de imagem, pelo que vejo, numa primeira impressão do olhar: uma iconografia da inquietação onde a pluralidade não nos deixa deter a atenção num ponto fixo - tudo é como a cidade de onde escrevo, lugar (des)habitado por excelência. Um espaço virtual também é uma alteridade em construção. Há algum tempo suspendi meu blogue, por saturação dos dias. Prometo voltar, para passar o olhar por aqui, gosto de imagens e da dimensão simbólica que as imagens sempre têm, tornando a realidade tangível pela geometria ou o plágio. Apresento-me: João Lutas Craveiro, admirador de Jonh Steinbeck, nickname «wood». Já fui Baco ou Dionísios («Lutarnísios» conjugando o meu nome), Lúcifer (apenas «Luc» para os amigos), e fui vários outros deuses esquecidos. Sou fotógrafo amador, e mais amador que fotógrafo. Escritor de contos ou, melhor, comentador. Um bom comentador do que os outros escrevem. www.gotas_de_orvalho.blogs.sapo.pt / http://olhares.aeiou.pt/Lutarnisios / www.ecologiahumana.blogs.sapo.pt / Um abraço amigo! (wood)

Caro Wood :

Obrigado pelas suas simpáticas palavras. Nem só por imagens é composto este blog. Há textos: depende dos contextos. Alguns estarão já "escondidos" ao primeiro olhar. Creio que só tenho os dez últimos posts visíveis, de imediato. Sou escritor e autor de programas para a Antena 2. Já fui professor de Filosofia e reformei-me antecipadamente. Gostava de ter a sua opinião, apesar de não o conhecer, sobre um livro meu que tenho tido dificuldade em publicar - é muito politicamente incorrecto e as Editoras hoje em dia preferem pseudo-esoterismos ou escritores que, sem nada para dizer, usam e abusam do pretérito mias-que-perfeito, mas sem o génio do Camilo; refiro-me por exemplo ao gabarola Miguel de Sousa Tavares. Sic transit Gloria Mundi, para minha tristeza. Um abraço, João! Continue trazer a Luz, Lúcifer, ó amigo da humanidade! Raúl.

ERRATA: .. mais-que-perfeito

Caro amigo, a Filosofia sempre me interessou, embora confesse a minha ignorância sobre teorias ou correntes de pensamento e as suas categorizações, de vez em quando atrevo-me a falar de Friedrich Nietzsche (o homem é aquilo que deve ser ultrapassado, etc etc e a manipulação genética e a eugenia) ou de Cícero ou Léo Ferré (as palavras são mais perigosas que as metralhadoras... pois...) ou, pelo percurso das alteraçôes climáticas, falo de Kant que nunca li (autonomia, heteronomia... pelo menos surpreendo-me na vaidade de falar sobre o que não sei)... Mas não é a Filosofia o acto de dissertar perscrutando na penumbra da existência algum ideal ou ética ou consciência ou o que se quiser associar à condição humana? Desde Hannah Arendt, diz-se por aí, já ninguém fala na condição humana. Puf! Tenho o vício de ler, agora que me deixei de grandes ideias de escrita, por isso conte comigo e com a minha amizade.

Caro Wood :

Gosto sempre de ler as suas amigáveis e interessantes palavras e a agradeço a sua disponibilidade. Sugiro um café, não sugiro? A presença física apaga o mistério blogiano ? I wonder ... João, diga-me o que pensa desta reflexão, diz?

Continue a trazer a luz, ó Prometeu nietzschiano , "o grande amigo da humanidade", ó Lúcifer bíblico!

Abraço do

Raúl.