24 de Outubro de 2009

  

 

 

 

O Hospital Júlio de Matos na hora da visita

 

Rita Portugal Lima

 

 

publicado por Raúl Mesquita às 17:14 link do post
Excelente foto, Raúl, mas, sobretudo, PARABÉNS pelo teu blog! Que diferença, que luxo! Só estranhei não ver aqui o título do blogue, ali em cima, junto às teclas do piano! Bom, vai aos poucos, não é? É assim com todos nós. Parabéns e força, estás a evoluir vertiginosamente! Beijo da Rita
rita ferro a 25 de Outubro de 2009 às 08:49
Obrigado pelo teu comentário e pelas palavras encorajadoras. Vou ver se consigo pôr lá o nome do Blog! Bjs .
Raúl Mesquita a 25 de Outubro de 2009 às 15:36
Não entendo. Será que podia explicar-me em que medida a foto representa a hora da visita no Hospital Júlio de Matos?
Obrigada.
Nicolina Cabrita a 25 de Outubro de 2009 às 15:18
Cara Carolina:

Obrigado pela sua visita. A fotógrafa, Rita Portugal Lima, foi assim que entendeu representar a hora das vistas" naquele local. Quanto a mim, achei expressiva por se tarar de um hospital com aquelas características e por onde deve passar muita tristeza , se calhar debaixo de olhares mais ou menos indiferentes de médicos, enfermeiros e auxiliares.

Raúl.
Errata:


Cara Carolina:

Obrigado pela sua visita. A fotógrafa, Rita Portugal Lima, foi assim que entendeu representar " a hora das vistas" naquele local. Quanto a mim, achei a fotografia expressiva por se tarar de um hospital com aquelas características que tem e por onde deve passar muita tristeza , se calhar debaixo de olhares mais ou menos indiferentes de médicos, de enfermeiros e de auxiliares.

Raúl.
Obrigada pela sua resposta.
O meu palpite é que a fotógrafa nunca esteve no Hospital Júlio de Matos nem faz ideia de como são os doentes nem quem trata deles. Se não fosse aquela cama de hospital, diria que a fotografia - aliás interessante - retrata uma «vernissage» qualquer, onde senhoras desprovidas de cérebro comem croquetes. Desconfio, até, que as «vernissages» devem ser o único tipo de locais e eventos que esta fotógrafa conhece bem. Seja como for, tendo em consideração o vestuário das ditas, o nome do hospital está errado. Quando muito, «CUF- Descobertas» ou outro qualquer do género.

Já agora, e ainda que goste muito de Carolina, o meu nome é Nicolina [feminino de Nicolau] :-))
Cara Nicolina:

Desculpe ter lido na " gestalt " o seu nome. Pode não se tratar do HJM , mas, na liberdade de artista, foi assim que a fotógrafa imaginou a... solidão, impossibilidade de comunicação entre doente e visitante? Olhe, isso terá de perguntar-lhe directamente. Como lhe disse , eu gostei da fotografia.

Raúl.

P.S. E assusta-me a ideia de que estes trajes normais sejam um luxo relativamente aos em uso no HJM . Graças a si, Cara Nicolina, confirm-se a ideia que eu tinha sobre essa instituição, na actualidade: Um Bedlam !
Efectivamente o HJM será o equivalente ao Bedlam, mas ao Bethlem Royal Hospital da actualidade, não o do séc. XIX. Não há como ir lá para ver, o que, a meu ver, a fotógrafa, ainda que talentosa, não fez.

Nicolina

P.S. Fiquei com curiosidade relativamente à razão que terá levado a sua «gestalt» a baptizar-me com um nome tão doce... :-)
Olá!

Digo-lhe já que gosto de falar consigo.

Começo a responder-lhe pelo fim. A minha " gestalt " leu realmente o todo - Carolina. Ai, Wetheimer K e K! Gostava de poder responder-lhe, mas não sei. Será a "censura interna", será o hábito? Tenho uma amiga Carolina)

Bedlam era, como sabe, era o nome depreciativo dado ao Bethlem Royal Hospital, com a forte conotação que tem e que talvez se aplique ainda ao HJM . Eu nunca lá fui, acredito em testemunhos não de doentes, mas de médicos de lá ou que por lá passaram. Quanto à fotógrafa, não lhe posso responder. Não sei se ela conhece o hospital, se imaginou, se foi lá visitar alhguém nos jardins, não sei.

A impressão que tenho do HJM é a de " One flew over a coucou's nest ". Enganado? Talvez . Aceito, se o fizer, o seu desafio para o visitar, mas só vou ver o que se pode, não é? Porém , como sou muito intuitivo, gostava de ir...

Bom resto de fim-de-semana,

Raúl.
Fico aliviada por saber que gosta de «teclar» comigo. Assim atrevo-me a deixar nova mensagem :-))

O tratamento das doenças psiquiátricas evoluiu bastante desde 1975, ano em que o Milos Forman filmou o «One Flew Over the Cuckoo's Nest». O conceito de doente mental também. Há quem diga, até, que este filme foi determinante na mudança das mentalidades, não tanto dos estabelecimentos de saúde e respectivo pessoal, mas sobretudo do público em geral. Já ninguém trata estes doentes como se tratavam os «maluquinhos» no séc. XIX, menos ainda no HJM, que é um excelente hospital. Se me permite aconselho-a a ver outros filmes mais recentes, como por exemplo este
http://www.youtube.com/watch?v=vPTdNJexVCk
que tem a vantagem de ser baseado numa história verdadeira.
Talvez depois consiga olhar para esta foto de outra maneira e ver o que eu vejo (ou não vejo).


Cara Nicolina:

Vi o anúncio trailer , nos tempos que correm) do filme. Devo estar cansado porque não percebi a "associação livre": A Beautiful Mind ? Was ist das?

Aceita o desafio? Esclareço: uma visita ao excelente HJM ?

Até já,

R.
Não se trata de «associação livre». Ambos os filmes que referi tratam o tema «doença mental», embora de perspectivas diferentes. O filme «A beautiful mind» baseia-se num caso verídico, a vida do matemático John Forbes Nash Jr, cuja biografia encontra aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Forbes_Nash

Quanto à excelência do HJM e de quem lá trabalha, julgo que não é «demonstrável» nos termos em que coloca a questão. Depois, não tenho a pretensão de o convencer do que quer que seja, nem vejo razão válida que justifique que o faça. A intenção do meu comentário era sensibilizá-lo para uma realidade que, tanto quanto me parece, lhe é totalmente estranha. O resto deixo à sua sensibilidade e à sua consciência.
E por hoje despeço-me com votos de uma boa noite.
Nicolina Cabrita
Dear Nicolina:

Não vou repetir o que disse acerca do relato de alguns médicos. Se quer insistir na Excelência daquela instituição, but by all means , do!"

"O resto deixo à sua sensibilidade e à sua consciência": com esta sua afirmação, a Nicolina referir-se-á aos filmes ou/e a uma exigência ", a de eu "ter de" acreditar na Excelência do HJM ?

E um Bom Dia!


P.S. Visitei o seu Blog ângulo Recto e gostei muito.
Raúl Mesquita a 26 de Outubro de 2009 às 14:48
Errata:

" but by all means , do!" & Ângulo Recto

Raúl Mesquita a 26 de Outubro de 2009 às 14:50
O que me choca na foto:
- Duas mulheres sem cabeça
- Duas mulheres com as pernas deformadas por varizes
- Duas mulheres vestidas como se fossem a um cocktail

No HJM havia mulheres e homens. E todos tinham cabeça e tronco. Só que cabeças "diferentes" e muito possivelmente troncos com corações "diversos".
O que me choca no quadro - e aqui percebo a posição de
Nicolina, é a mensagem mais ou menos subreptícia que ele transmite.
Helena Sacadura Cabral a 24 de Outubro de 2011 às 12:46
Cara Helena:

Obrigado pela sua visita. Compreendo que tenha ficado impressionada pela fotografia e que este post a tenha "apanhado". Compu-lo a pensar numa amiga minha que passara lá, no referido Hospital, seis meses. Foi só isso. A Helena, melhor que ninguém, sabe das motivações dos posts . Nunca estive, Deo Gratias , internado numa destas instituições, mas apavoram-me…

O que a Helena teve de andar para trás desde o post de ontem, o do cravo até "desenterrar" este!

Um beijinho,

Raúl.
Raúl Mesquita a 24 de Outubro de 2011 às 12:56
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