09 de Agosto de 2011

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

iHola!  

 

 

 

 

 

 

                

 

 

Vende-se!

 

  

 

 

    Vendem-se apartamentos, muitos, muitos, Bancos, Companhias geradoras de Electricidade, Companhias de Comunicações, de Distribuição de Água, de Transportes, vende-se a Saúde, o Ensino, tudo, quase tudo, excepto pessoas, porque se vende tudo em nome da liberdade de escolha individual.

 

 

    A burrice de quem acredita nesta liberdade é crassa. De quem a apregoa ou o é ou então há pura má fé. Com tudo privado não há escolha porque não se pode escolher entre o Estado ou o Privado e entre o privado, na actualidade, não há concorrência real porque há aglomerados de companhias que oferecem todas o mesmo, com uma capa muito ligeiramente diferente. E é este o neoloberalismo de cowboys como o Reagan, da parvenue Thatcher, cheia de ódio pela classe baixa de onde é oriunda e do beatificado, à força "santificado", para propaganda da Igreja Católica, porque popularucho, saloio e fasciszante João Paulo II (o actual Papa Benedicto XVI é um homem mais inteligente e clarividente), já previsto por Aldous Huxley no seu romance de "ficção" dos anos 30 Brave New World, "mis à jour" no seu ensaio do pós guerra The Brave New World Revisited. Mas pergunto: por que motivo não privatizam as forças policiais, tal como "os segurança", e as Forças Armadas? Sejam coerentes! E, já agora, acabem com os impostos todos, depois da dívida paga (?) já que é esse o obejectivo do neoliberalismo - a abolição do Estado - é, é, uma vez que esse gente identifica o Estado com Socialismo! Mas, na prática, caem em contradições, daí serem abjectos. São anarquistas na teoria e fascistas na prática. Que aberração, que tortuosidade, que malevolência!   

 

 

    E como depois de tudo vendido e da dívida paga (?), ficamos sem nada, excptuando o Sol, acompanhado dos Zéfiros, acho melhor vender o país a Espanha. Digo-o muito a sério. Só teríamos a ganhar. Bem sei que eles, os espanhóis, e os italianos também estão a passar um mau bocado, mas não igual ao nosso, nem há comparação. Também sei que lá há muito desemprego (cá vai haver, com a actual política), mas em Espanha há infra-estruturas e em Portugal, não. É preciso pensar a médio e longo prazo, coisa que este governo e os outros anteriores do PSD nunca fizeram. Eu estou a tentar fazê-lo. Lá fez-se. É a nossa única esperança e solução. Não, não perdíamos a identidade. Seríamos mais uma nação com a sua própria língua e costumes (os maus a abatater pelo governo central, finalmente!) e tradições, a intregrar a Península Ibérica Unida. Teríamos mais para comer material e espiritualmente. Sim, porque muito em breve vamos passar fome. Só não falo dos tycoons e dos seus criados, é claro.

 

 


    Portugal, Espanha, Europa! Sim, quero acreditar n'Ela! A Merkel e o Sarkozy não são eternos e o RU não conta para estas coisas...
 

       

Hasta Luego

 

 

 


Raúl

                                 

 

publicado por Raúl Mesquita às 09:53 link do post
“vende-se a Saúde, o Ensino, tudo, quase tudo, excepto pessoas,”
Querido Raul, o Mesquita. As pessoas são a primeira coisa que se deixam vender, pois a sua venda é permite as outras vendas.
“As pessoas” qual será o seu significado? No singular diria que é um dos maiores poetas, no plural é o egoísmo que nos enegrece a alma.
O problema não está em escolher entre o privado e o Estado, antes fosse, mas não é, porque não há escolha.
Não tenhas medo de só ficares com o Sol depois de pagares tudo o que devemos. Como não vamos conseguir pagar nada do que devemos, e todo o governo sabe disso, estão a preparar o país para o estado de incumprimento. Sem podermos sair do euro, pois seria o suicídio, ninguém nos iria comprar nada nem dar crédito, quanto mais emprestar dinheiro, quando o nosso dinheiro se desvalorizaria de forma dramática, não temos outro remédio se não ficar na EU, mas sem contar que eles continuem a pagar o que consumimos.
Como não produzimos o suficiente para a vida que levamos, e esse deficet produtivo ainda se vai agravar mais, temos que nos governar com a prata da casa, que é o mesmo que dizer, perdermos a ilusão de sermos se não ricos, pelo menos remediados, para voltarmos a ser aquilo que sempre fomos mas andamos a disfarçar; POBRES. Quem não tem dinheiro não pode ter vícios.
Neste entretanto os tubarões que já sabem o que vai ser o dia de amanhã, estão a capturar tudo o que podem ao Estado, o filme é uma represe do filme da Primeira Pública.
Não estamos em presença de nenhuma atitude neoliberalista ou de outra índole qualquer, mas do roubo descarado daquilo que é nosso.
Já nos estão a considerar pobres. Já funciona ao nível estatal a “Sopa do Sidónio” para os pobres terem de comer, a distribuição de alimentos de primeira necessidade, estará para chegar o racionamento e as senhas para o abastecimento (já prometidas pelo Portas).
Há até quem afirme que não é tempo para democracias, irá ser preciso tomar medidas draconianas, só possíveis por um ditador.
Estamos a tingir o fim dos tempos onde nascemos. Os tempos que se aproximam são de grande incerteza, e o incerto nunca trouxe incremento económico, aquilo que faz falta para deixarmos de ser pobres.
Repara só. A Alemanha exporta 90% do que produz para a Europa. Se a Europa cair para onde vai ela exportar. Se por um lado a política alemã parece um suicídio, pelo outro não podes querer que continuemos a viver à sombra da bananeira.
Essa de vender Portugal à Espanha como solução dos nosso problemas, é de um lirismo e não querer entender os problema étnicos espanhóis. O acasalamento só interessaria à Espanha se o lucro ficar todo do lado de lá, e nós ficarmos a trabalhar para eles e a consumir os produtos deles. Sabes quantas firmas espanholas já estão em Portugal? E portuguesas na Espanha? A diferença abismal, avaliza o que estou a dizer. Isto para não falar do desemprego. Os espanhóis nunca permitiriam que o nosso desemprego fosse inferior ao deles (21%)
Nós como mercado estamos a perder o interesse para eles, o nosso poder de compra cada vez é menor, só para explorar a nossa mão de obra como têm feito até ao momento.
Temos que nos encontrar para conversarmos sobre o assunto
Um abraço
Augusto
Augusto Dias a 9 de Agosto de 2011 às 17:59
Augusto-O-Ilustre:

Percebo o teu comentário e concordo com ele em quase tudo. Quando disse que não se vendiam pessoas disse-o que não se fazia isso abertamente como negócio, como mercadoria a lote, sim, claro. Quanto a Espanha, continua a ter o meu voto pois vamos ultrapassar os 21% de desemprego aqui muito em breve (e 21% é o total em Espanha não em todos os territórios, nota…) e temos para dar em troca os contactos mais directos com os Palop e só isso, mas ganhamos outras coisas, alegria e mais pão, podes crer, nem que seja por uma assistência social mais social que o é.

Grande Abraço do teu sempre

Raúl.
Raúl Mesquita a 10 de Agosto de 2011 às 09:52
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