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Amici:
Infelizmente só estive presente na primeira metade do Festival, assistindo a cinco óptimos espectáculos, começando com o que abriu o Festival de 2010, a oratória Belshazzar, de Händel. O Laurence Cummings, à esquerda, que a dirigiu, esteve, como sempre, cheio de insight na direcção musical a partir do cravo. Mas não é só ele e o Ian Partridge, à direita, o Chairman do London Händel Festival, que devem ser nomeados, há que referir a Catherine Hodgson, a rigorosíssima Directora do Festival, os patrocinadores (permito-me referir a Teresa de Souza, a única portuguesa), os donatários dos prémios do concurso de Voz, para nem falar da esplêndida London Handel Orchestra.
E todos, todos mesmo, são muito low key. Estive ontem presente na Festa que se seguiu à Final do concurso para Voz. Falei com as pessoas que já conhecia, fui apresentado a outras, fui apresentado à vencedora, a belga liégeoise, Sophie Yunker, que me dedicou uns bons 10 minutos de conversa durante a Festa, falei com outros cantores, com patrocinadores, enfim, infelizmente, o contrário do que acontece em Portugal. Conheço alguns artistas portugueses, mas nunca têm tempo para nada, com uma excepção: a soprano Joana Seara, que vai fazer o papel de Susana nas Bodas de Fígaro, em São Carlos nesta temporada (a não perder), mas a Joana vive em Londres...
O meu "balanço": Gostei muito e, mais uma vez na minha vida, estou com vontade de "dar o pira", Pardon my French!
Valete,
Raulus Antonius