iHola!
Vende-se!
Vendem-se apartamentos, muitos, muitos, Bancos, Companhias geradoras de Electricidade, Companhias de Comunicações, de Distribuição de Água, de Transportes, vende-se a Saúde, o Ensino, tudo, quase tudo, excepto pessoas, porque se vende tudo em nome da liberdade de escolha individual.
A burrice de quem acredita nesta liberdade é crassa. De quem a apregoa ou o é ou então há pura má fé. Com tudo privado não há escolha porque não se pode escolher entre o Estado ou o Privado e entre o privado, na actualidade, não há concorrência real porque há aglomerados de companhias que oferecem todas o mesmo, com uma capa muito ligeiramente diferente. E é este o neoloberalismo de cowboys como o Reagan, da parvenue Thatcher, cheia de ódio pela classe baixa de onde é oriunda e do beatificado, à força "santificado", para propaganda da Igreja Católica, porque popularucho, saloio e fasciszante João Paulo II (o actual Papa Benedicto XVI é um homem mais inteligente e clarividente), já previsto por Aldous Huxley no seu romance de "ficção" dos anos 30 Brave New World, "mis à jour" no seu ensaio do pós guerra The Brave New World Revisited. Mas pergunto: por que motivo não privatizam as forças policiais, tal como "os segurança", e as Forças Armadas? Sejam coerentes! E, já agora, acabem com os impostos todos, depois da dívida paga (?) já que é esse o obejectivo do neoliberalismo - a abolição do Estado - é, é, uma vez que esse gente identifica o Estado com Socialismo! Mas, na prática, caem em contradições, daí serem abjectos. São anarquistas na teoria e fascistas na prática. Que aberração, que tortuosidade, que malevolência!
E como depois de tudo vendido e da dívida paga (?), ficamos sem nada, excptuando o Sol, acompanhado dos Zéfiros, acho melhor vender o país a Espanha. Digo-o muito a sério. Só teríamos a ganhar. Bem sei que eles, os espanhóis, e os italianos também estão a passar um mau bocado, mas não igual ao nosso, nem há comparação. Também sei que lá há muito desemprego (cá vai haver, com a actual política), mas em Espanha há infra-estruturas e em Portugal, não. É preciso pensar a médio e longo prazo, coisa que este governo e os outros anteriores do PSD nunca fizeram. Eu estou a tentar fazê-lo. Lá fez-se. É a nossa única esperança e solução. Não, não perdíamos a identidade. Seríamos mais uma nação com a sua própria língua e costumes (os maus a abatater pelo governo central, finalmente!) e tradições, a intregrar a Península Ibérica Unida. Teríamos mais para comer material e espiritualmente. Sim, porque muito em breve vamos passar fome. Só não falo dos tycoons e dos seus criados, é claro.
Portugal, Espanha, Europa! Sim, quero acreditar n'Ela! A Merkel e o Sarkozy não são eternos e o RU não conta para estas coisas...
Hasta Luego
Raúl