27 de Agosto de 2011

 

 

  • Pelo menos tinham pose.
  • Amici, Salvate!
  • Queda do Império Americano 

  •  Medo de uma Europa forte, procura de destruição da mesma pela ruptura do Euro, procura desesperada de petróleo pelo Mundo fora, aumento da dívida, emissão de moeda...

  •  

  •  Queda do Império Americano?

     

Já conheço a tese da Queda do Império Americano e penso o seguinte:

 

1º - Que os EUA querem a derrocada de uma Europa Unida Forte (€), lá isso querem;

 

2º - Que, infelizmente, os EUA não estão em decadêndia, não creio que estejam. Estão a invadir em força - contrariamente à tese da analogia com a Queda do Império Romano, que caiu com as invasões dos "bárbaros". Aqui e agora os bárbaros continuam a invadir em força, com ou sem desespero; têm a força e são, infelizmente, a primeira potência mundial. Destroem quem lhes apetece (com aliados fantoche ou reais - RU), pessoas militares e civis, monumentos milenares, roubam, pilham e, em nome da democracia, derrubam "ditadores" que não sabemos ao certo se o serão ou não. Quem acredita hoje em dia no que vê na Televisão ou no que ouve na Telefonia ou no que lê nos jornais, todos na mão de magnates idênticos? Pluralismo? Deixem-me rir!

 

Posto isto, para a Europa só vejo uma solução: uma Europa forte e unida, sem Sarkozy(s) e sem Merkel(s) (com os outros nem perco tempo - faço uma excepção honrosa ao Zapatero), sem chavões, solidária e pela Solidariedade e pela Igualdade e pela Liberdade (seu lema, afinal!) Para tal só terá de se despir do chavão (mentiroso) da "falência do Estado Social".

 

Que pensam?

 

 

 

Valete

 

 

Raulus Antonius.

 

 

publicado por Raúl Mesquita às 10:25 link do post
22 de Agosto de 2011

 

 

 

Amici, Salvate!

 


 

 

     

 

 

 

    Tento escrever sobre outro assunto que não a actualidade. Não consigo. Anseio pelo regresso à outra rotina para me dedicar à escrita de mais um livro, numa tentativa de fuga a esta obsessão que se tornou a realidade. Primeiro o país, depois o Mundo. Devia, logicamente, ter sido ao contrário, mas não foi.  Caí num estado depressivo que analiso com rapidez. É fácil. O sentimento de impotência perante alguma coisa que acontece e pela qual não somos responsáveis. Sim, porque não me considero responsável pelo estado do país. O chavão "todos gastámos mais do que tínhamos" é mentira dos governantes. Todos não! Logo, nem todos devemos (presente do indicativo) pagar. Penso e repenso sobre isto. A depressão aumenta.  Depois vem o Mundo, a mentira inglesa (mais uma), o caso do abuso de autoridade da "polícia mais correcta do planeta", a manifestação que se seguiu, os abusos que aconteceram, as riots da classe Delta que não tem que fazer, desqualificada, desempregada e que vive em ghettos mal aquecidos com pizzas requentadas, overweight, sem futuro, assediada constantemente por anúncios televisivos: "tenha isto; compre aquilo", Câmaras Municipais que vão retirar habitações sociais a famílias que tiveram filhos de 10 anos envolvidos nas riots e que roubaram uma garrafa de água apenas (sic - foram filmados)... Quero sair desta realidade, mas não posso. Não posso e não devo! 

 

    A ficção espera-me como consolo. Mas não é. O próximo dever literário são Memórias. Porém tudo o que me desvie daqui e de agora é tranquilizante.

 

 

 

 

Valete

 

 

Raulus Antonius

 

  

 

 

 

 

 

 

publicado por Raúl Mesquita às 12:14 link do post
15 de Agosto de 2011

 

 

 

 

Amici, Salvate!

 

 

 

 

Eis a galeria:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

e todos os outros Neoliberais do Mundo, para além dos dois primeiros.

                               

 
 
 
                 Em tempos duros temos de ser duros! O 

PSD 

          aqui em Portugal andava mortinho para ter uma desculpa como a actual (a da troika) para pôr em prática as sua noções de economia estatal. Claro que não acredita que a dívida possa ser paga. Não acredita ele nem ninguém, a não ser o "povo" não esclarecido a quem é extorquida a carne e o tutano. Toda essa maioria vai sofrer, trabalhadores, classes médias baixas e classes médias 

médias

          , com excepção dos 

boys 

        ao serviço dos políticos, que, na sua maioria, vêm dos extractos sociais mais baixos. Sim, na realidade, o PSD conseguiu juntar-se, para gáudio seu, ao lixo desumano dos American Republican, dos Tory e Liberal Debs, no RU, da teutónica CDU ou do raivoso Sarkozy em França.

 

                  Todo o tartufismo cinzento escuro atinge de novo a sua pujança política no chamado mundo civilizado. Mr. Cameron (um desperdício artístico na figura do Tartufo, de Molière - aquela carinha bolachuda...) tem o desplante de hoje mesmo falar de crise (falta, 

sic) 

        de valores morais, ao referir-se ao que se passou em Inglaterra, escondendo a realidade. Infelizmente metade da população britânica e ocidental acreditou nele. Em entrevistas, alguns jovens responsáveis (porque também há em todas as revoluções patetas e oportunistas, que seguem os outros) puseram o dedo na ferida. O assassinato do jovem foi a gota que fez transbordar o oceano. Estes jovens vêem um mundo sem futuro e contra isto é que se revoltaram pacificamente (os tumultos vieram depois - houve alguma revolução sem exageros e destruição? - a dos cravos...). Uma jovem disse: "nós não queremos este Mundo, queremos um Estado responsável, queremos trabalhar, mas com um objectivo, e queremos viver num Mundo humanizado. Sabemos também que há deficientes e incapacitados. Queremos um Estado que não se demita do seu dever; numa palavra, queremos o Welfare State! 

 

                Que estas sábias palavras soem como um aviso para evitar futuras revoluções organizadas ou não. Num 

post 

          anterior falei da teoria neoliberal e do 

fake 

        anarquismo subjacente, da quase aniquilação do Estado e da falsa abolição de impostos que esses monstros seus apoiantes proclamam. 

 

                 Vou ser claro. No Estado Neolibaral apregoa-se cada vez mais o terrorismo e em nome dele criam-se estruturas policiais mais fortes e de defesa. O orçamento para essas forças policiais e para equipamento "de defesa" aumenta, logo, os impostos aumentam e, então, a receita também aumenta. Se os governos podem ter uma boa receita e se os milionários poderão pagar grandes impostos (que não querem, no seu egoísmo), 

pode  voltar a existir o Estado Social.

              Será que Marx errou no tempo e no contexto historico-social mas não no país? Será que a revolução começa mesmo em Inglaterra?

 

                Vejo duas alternativas para "saída" desta seriíssima crise, que as pessoas estão a tomar de ânimo leve, parece-me. Ou há eleições antecipadas no RU ou instar-se-á um regime fascista na Europa Ocidental, muito mais aberto do que o actualmente em acto. Sim, continuarão as eleições, mas o cidadão será parado constantemente para se identificar, as buscas a nossas casas, em nome da liberdade, serão constantes, as prisãos preventivas a inocentes, muito mais comuns, os tribunais serão ainda mais dependentes do Poder instituído, o medo, uma constante, tudo isto com a agravante da pobreza e da falta de solidariedade social, a não ser a da 

caridade

          , que funciona, como se sabe, alietoriamente. Protestos, revoluções, mais difíceis... O chavão

democracia

         estará nauseamente afixado por todo o lado, qual cara de Hitler ou de Stalin.  

 

             

       Duas palavras que devo, antes de encerrar. Muitos de nós falamos de Solidariedade. Alguns somos por ela. Podemos também ser, concomitantemente, pelo neoliberalismo? Há conciliação possível, sem tartufismo, pergunto? A outra: não posso, porque não devo, magoar ninguém, daí, entenda-se no meu painel, cuidadosamente escolhido, não um ataque a crenças, mas a pessoas singulares, que provaram por actos mostrados historicamente o seu tartufismo. Mais uma vez repito que o actual Papa Benedicto XVI me parece um homem superior, à medida do seu tempo, um humanista, tal como o foi João XXIII, e não um fala-barato empenhado na construção de um mundo desconstruído. 

 

            


Um Abraço Muito Forte e, apesar de tudo, cheio de esperança!

 

 

 


VALETE,

 



RAULUS ANTONIUS.
 

               


           

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Raúl Mesquita às 12:34 link do post
09 de Agosto de 2011

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

iHola!  

 

 

 

 

 

 

                

 

 

Vende-se!

 

  

 

 

    Vendem-se apartamentos, muitos, muitos, Bancos, Companhias geradoras de Electricidade, Companhias de Comunicações, de Distribuição de Água, de Transportes, vende-se a Saúde, o Ensino, tudo, quase tudo, excepto pessoas, porque se vende tudo em nome da liberdade de escolha individual.

 

 

    A burrice de quem acredita nesta liberdade é crassa. De quem a apregoa ou o é ou então há pura má fé. Com tudo privado não há escolha porque não se pode escolher entre o Estado ou o Privado e entre o privado, na actualidade, não há concorrência real porque há aglomerados de companhias que oferecem todas o mesmo, com uma capa muito ligeiramente diferente. E é este o neoloberalismo de cowboys como o Reagan, da parvenue Thatcher, cheia de ódio pela classe baixa de onde é oriunda e do beatificado, à força "santificado", para propaganda da Igreja Católica, porque popularucho, saloio e fasciszante João Paulo II (o actual Papa Benedicto XVI é um homem mais inteligente e clarividente), já previsto por Aldous Huxley no seu romance de "ficção" dos anos 30 Brave New World, "mis à jour" no seu ensaio do pós guerra The Brave New World Revisited. Mas pergunto: por que motivo não privatizam as forças policiais, tal como "os segurança", e as Forças Armadas? Sejam coerentes! E, já agora, acabem com os impostos todos, depois da dívida paga (?) já que é esse o obejectivo do neoliberalismo - a abolição do Estado - é, é, uma vez que esse gente identifica o Estado com Socialismo! Mas, na prática, caem em contradições, daí serem abjectos. São anarquistas na teoria e fascistas na prática. Que aberração, que tortuosidade, que malevolência!   

 

 

    E como depois de tudo vendido e da dívida paga (?), ficamos sem nada, excptuando o Sol, acompanhado dos Zéfiros, acho melhor vender o país a Espanha. Digo-o muito a sério. Só teríamos a ganhar. Bem sei que eles, os espanhóis, e os italianos também estão a passar um mau bocado, mas não igual ao nosso, nem há comparação. Também sei que lá há muito desemprego (cá vai haver, com a actual política), mas em Espanha há infra-estruturas e em Portugal, não. É preciso pensar a médio e longo prazo, coisa que este governo e os outros anteriores do PSD nunca fizeram. Eu estou a tentar fazê-lo. Lá fez-se. É a nossa única esperança e solução. Não, não perdíamos a identidade. Seríamos mais uma nação com a sua própria língua e costumes (os maus a abatater pelo governo central, finalmente!) e tradições, a intregrar a Península Ibérica Unida. Teríamos mais para comer material e espiritualmente. Sim, porque muito em breve vamos passar fome. Só não falo dos tycoons e dos seus criados, é claro.

 

 


    Portugal, Espanha, Europa! Sim, quero acreditar n'Ela! A Merkel e o Sarkozy não são eternos e o RU não conta para estas coisas...
 

       

Hasta Luego

 

 

 


Raúl

                                 

 

publicado por Raúl Mesquita às 09:53 link do post
03 de Agosto de 2011

 

 

 

 

AMICI, estou mesmo!

 

 

 

As mentiras do PPC (fotografia, pose à la Eanes/Cavaco, no Post anterior - a seguir a este, scroll down please), a  do subsísdio, transformizado em imposto "extraordinário", a dos impostos em geral, a dos Boys, e logo um para a CGD (ordenado chorudíssimo!), um apoiante da Campanha dele, ele que dissera que ia formar um governo o mais apartidário e isento possível (gargalhadas - mas não minhas), o falso ar de quem se preocupa, a vísivel, agora abertamente, corrida ao Poder. A continuação do dantes... com uma agravante. Sem sorrir, com o ar de quem é honesto, o que piora muito as coisas... Tartuffe de Molière, repito ad nauseam. 

 

Senhor PPC não o aguento! A sua figura e o que ela traz consigo fazem-me mal à saúde.  

Desapareça, se faz favor, para bem dos portugueses, agora que já vimos de que argamassa é feito. Demorou só dois meses para se revelar! 

 

 

Pelos cabelos!

 

 

Valete,

 

Raulus Antonius  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

publicado por Raúl Mesquita às 11:47 link do post
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