Amici, Salvate!
Escrevi hoje, no blog de uma amiga, o que se segue:
Como em tudo, há mudanças para melhor e, simultaneamente, mudanças para pior. É, talvez, o destino da História. Reconheço, evidentemente, os avanços na Medicina, mas lamento profundamente o facto de quase todos os meios de comunicação actuais manipularem a maioria pouco esclarecida (não é snobismo, é uma constatação de facto), levando essa maioria a julgar que o Homem não está integrado numa "coisa" que se chama A Natureza! Podemos ir contra ela, mas é perigoso. São perigosas as mutações genéticas, são perigosas as "morais" espalhadas pelos media para controlar a maioria. Lamento a perseguição feita à Igreja Católica neste momento da História, friso, neste momento. Ela, com exageros, reconheço, tenta chamar o Homem ao seu lugar. O Poder não quer!
Liberalizam-se alguns costumes, e ainda bem (não me refiro ao Aborto nem à Eutanásia assinada (meios de poupança dos Estados), que, para mim, são homicídio, mas, por exemplo, aceito o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo (Amor versus homicídio - não me parece contraditório!) Infelizmente, tenho um penchant para o pessimismo: vejo o neoliberalismo a matar o Humanismo e todos os que o defendem, A Igreja Católica, por exemplo. Antevejo, malgré moi, o seu fim. Quem não for neoliberal vai ser arrasado do mapa! Daqui a muitos anos? Não. Será muito rápido, anda tudo vertiginosamente. O "Brave New World" tão bem descrito pelo génio do Aldous Huxley está cá desde a década de 50, como ele mesmo afirmou no Brave New World Revisited. Qual George Orwell! Esse homem caiu inocentemente, ou não, nas malhas do poder. Qual Animal Farm, qual 1984! Fantasias para desviar a atenção do perigo real, descrito no Brave New World.
Disse, por hoje. Parece-me que escrevi um artigo.
Valete.
Raulus Antonius.