
Amici, Salvate!
Recebi ontem um recado de texto por telefone de uma amiga, pessoa equilibrada, ponderada, mas que dizia: "vamos pedir a demissão do Sócrates?" Fiquei abismado! " Aqui há gato", disse para comigo mesmo... Mas isto agora é assim (hoje estou coloquial)? Fiquei a pensar. Serão os derrotados nas últimas eleições que, deseperados, deitam mão a tudo? Quer queiramos quer não, o governo é legítimo e se conseguir maiorias parlamentares para passar leis, poderá viver os quatro anos. Quem não gosta, paciência. Lá que tem defeitos, ah isso tem, mas lembro-me bem de defeitos de outros governos. Tenho uma memória de elefante, digo-vos. Lembro-me também de mentiras descaradas de Televisões, por esse mundo fora, cuja voz da locução negava a imagem! Um dia falarei sobre isto. Aqui não cabe.
Que há grandes, enormes, disgualdades sociais neste país, há! É preciso atenuá-las, coisa que os governos não têm feito suficientemente. Mas cabe a nós pressionar. Alto, não em conversas de "shopping mall", faute de cafés, nem em jantares com amigos, nem em e-mails pessoais, que não passam de desabafos. Se a democracia tem alguma coisa para dar, talvez seja mesmo só a possibilidade de fundar movimentos. Agora, textos de TF? A maior parte dos Portugueses tem medo, tem, como costumo dizer " o Salazar na cabeça".
Vou revelar-vos mais um pouco de mim. Muitos de vós sabeis que eu sou contra o aborto, contra a eutanásia (distanásia e paliativos, sim) porque tal atitude decorre, logicamente, do facto de eu ser contra a pena de morte, por ser, incondicionalmente, pela Vida!
Por que motivo falo neste Post das minhas crenças? Já verão: porque sou a favor do casamento homossexual e do TGV, por exemplo. Perguntaram-me várias vezes: " mas como é que podes ser contra o aborto e a favor do casamento homossexual?" Devo baralhar muito, pela minha parte, ainda bem! É que eu não caibo em partidos, nem posso caber. Se alguma vez ocupasse algum lugar, seria como independente. Para as opiniões mais corriqueiras, eu misturo as Esquerdas com as Direirtas. Pois então não sou de nada dessas definições (definição = a delimitação, covém não esquecer!), sou Eu e isso basta-me. Eu e não abdico das minhas crenças e procuro até outras. Sem religião até este momento, sou uma pessoa com tendências místicas, um apaixonado por teologia, um homem que se sente muito bem em Templos. E também detesto os abusos, neste momento, os do capitalismo, como muita gente aqui em Portugal, até algumas pessoas conotadas com as Direitas.
Este sou eu!
Fecho por hoje, como abri.

Valete.
Raulus Antonius.