10 de Outubro de 2009


 

Magnífico!!!

 

 

Um texto sem a letra A

 

Um texto sem a letra "A". Isto é possível?

É possível, sim...

 

Sem nenhum tropeço posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o

português e fértil em recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que

de início, e somente de início, se pode ter como impossível.

 

Pode dizer-se tudo, com sentido completo, como se isso fosse mero ovo de

Colombo, desde que se tente. Sem se inibir, pode muito bem o leitor

empreender este belo exercício dentro do nosso fecundo e peregrino dizer

português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres

do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso

reconhecimento.

 

Trechos difíceis resolvem-se com sinónimos.

Observe-se bem: é certo que, em se querendo, esgrime-se sem limites com

este divertimento instrutivo.

Brinque-se mesmo com tudo.

É um belíssimo desporto do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem

O "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei

outro, discorrendo livremente, por exemplo sem o "P", "R" ou "F", o que

quiser escolher. Podemos, em corrente estilo, repetir um som sempre ou

mesmo escrever sem verbos.

Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se

todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor

preferir.

Porém, mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se

prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem

impedimentos.

Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e

oprimirem hoje o nosso português, culto e belo, querendo substituí-lo pelo

inglês. Porquê?

Cultivemos o nosso polifónico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém

incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos,

escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.

Honremos o que é nosso, oh moços estudiosos, escritores e professores!

Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém

viril e cheio de sentimentos estéticos, púgil, de heróis e de nobres

descobridores de mundos novos!

 

 

Autor: Desconhecido.

 



 


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publicado por Raúl Mesquita às 17:02 link do post
10 de Outubro de 2009

Sobre a atribuição do Prémio Nobel da Paz a Barack Obama resta perguntar se este prémio é para ideias ou para realidades in concreto? No primeiro caso, concordo totalmente, no segundo, parece-me precoce a atribuição do mesmo. Eu sou um defensor de ideias, mas tenho as minhas dúvidas quanto ao teor deste prémio. Que diz?  

publicado por Raúl Mesquita às 16:27 link do post
10 de Outubro de 2009

Meus Caros Amigos:

 

Estou numa fase de mudança, não do blog, mas de mim, e eis por que estou num blog. Bem, esta mudança tem implicado algumas decepções. Primo: as pessoas. Vê-se tanta mediocridade nos blogs que há por aí! Citações, como já disse no post anterior, fotografias, moralismos reles, "politicamente correctices", feminismos, graças de revisteca social de quiosque, imbecilidades de mau gosto: "amar é sempre bonito, eu perdoo"..., "um espinho é tão real como a rosa" e por aí fora...Secundo: as minhas expectativas. Acredito que posso fazer alguma coisa aqui, senão estava a olhar para os macacos, como se dizia nos colégios nos anos '50! Tertio (conclusão): a humanidade anda mal por aqui também, mas eu acredito no Pai Natal! 

 

E, já agora, que quero melhorar isto, melhorando-me, je  vous demande en toute simplicité: quem me dá uns conselhos internéticos sobre a maneira de pôr uma imagem ou outra no blog, quando me parecer à propos, já que, aqui,  no meu computador, aparece uma caixinha a dizer: tem de pedir autorização aos popups!?

publicado por Raúl Mesquita às 03:48 link do post
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