A propósito de um post de hoje, da Rita Ferro, "O acaso é, talvez, o pseudónimo de Deus, quando não quer assinar" (Théophile Gautier), ocorreram-me os seguintes pensamentos:
Assinar ou não assinar, é esta a questão?
A frase é, sem dúvida, muito bonita. Deus assina, mostra, revela, indica...! Inversamente, por um lado, os judeus não podem pronunciar o Seu nome secreto, por outro, os cristãos abusam do "Ai Meu Deus!" E assim temos, muito resumido, o problema de Assinar e de Balbuciar.
Falar das relações teológicas entre o judaísmo e o cristianismo, só será possível num ensaio, longo demais para um blog. No entanto, levanto uma ponta do Véu de Maya. O problema prende-se com o da didícil conciliação da Justiça com a Bondade. Serão porventura compatíveis, como habilmente Santo Anselmo de Aosta quis demonstrar?
Gostariam de dar uma achega?