Amici, Salvate!
Comecemos, se me permitem, este 2010 AD com o Tartufo, um delicioso fungus preto ou branco com um perfume intenso quando cozinhado. O branco é mais caro, mas o outro está longe de ser barato. Só alguns porcos e cães treinados podem, pelo faro, decobri-los.
Ora, O Tartufo da commedia d'el arte e de Molière é, de facto, uma personagem inspirada nestes funghi. Difícil de descobrir porque mente com arte, engana muitos e, desgraçados dos que o farejam: correm o risco de ostracismo. Os tartufos, espécie abundante na humanidade, vestem-se de preto. O tartufo preto é, como acima dissemos, mais barato. Na espécie humana, esta cor inspira mais austeridade, humildade... O tartufo apregoa estas virtudes mas é um vampiro sequioso de sangue; só se sartisfaz a destruir, com o objectivo de se sentir superior aos outros. Para tal, tem de se mostrar subserviente, modesto... al nero...
Mas por que escolhi este tema no início deste Ano? Bem, é que tenho caído, com mais frequência, nas malhas de alguns tartufos há uns tempos, mas (infeliz/felizmente?) farejei-os logo. Porém, a minha luta contra os tartufos-homem, travo-a há décadas. Creio, no entanto, ser chegado o momento de ir mais longe e pedir a todos os bem-intencionados, que farejem este espécie animal sub-humana. Comecei a conhecê-los logo na escola primária, diga-se.
Infelizmente (felizmente?) para mim, sou "cão" que sabe farejá-los, soube-o sempre.
Correr com eles? Não, não é possível pois de tal massa é também feita a humanidade, mas podemos treinar a nossa percepção para nos defendermos e sermos mais a sabê-lo fazer. Quanto aos comestíveis, as trufas, esses prezo e bem!
Bonus 2010 AD!
Valete.
Raulus Antonius.