Este tipo de música romântica nunca me disse nada, além de um sorriso amarelo ou um vómito disfarçado...é música "pimba" americana, com letras melosas e melodias fáceis... Hollywood popularizou alguns artistas e extrapolaram para voos altíssimos nomes como este e muitos outros que ainda se ouvem com algum saudosismo, alegando que eram os anos de ouro...resta dizer que o "oiro" americano tem apenas 14kts, se compararmos ao "oiro" português que tem 21, qualquer dia andamos todos a ouvir Ágata e Emanuel...
Não concordo nada Gastão. Pimba seria talvez a Joan Baez por ser "intelectual". Esta música servia para se dançar nas festas, ou em slows, ou no excitante rock'n roll . Tenho pena de quem não teve juventude . A Ágata ou o Emanuel (só conheço o Kant) não sei quem são, nunca ouvi falar nos meios em que me movo.
Bem...a Joan Baez pode ser considerada uma espécie de "jogral", era música de intervenção que agitava as massas para uma causa humanitária, tinha também música romântica que afagava corações e muitas hormonas...eu que o diga...
O rock n'roll, foi mais popularizado por Jerry Lee Lewis, Billy Halley, Elvis Presley e outros que tanto contribuíram para a animação dos salões de baile americanos....o Neil Sedaka, pelo que conheço da sua obra sempre foi um cançonetista romântico, animou com certeza os salões de baile e alguns corações, mas não tinha a "garra" dos roqueiros, do soul, do blues, do rytmn'blues...e era "pimba", se nos dermos ao trabalho de traduzir as suas letras... desculpa mas vais ter de arranjar outro exemplo....tenta o Sinatra no próximo post... ;-)~
Tenho de me repetir. Graun é Graun , mas adolescência e divertimento é outra coisa. E repito ainda, Caro Gastão, a avaliar pelos teus sempre bem-vindos comentários, até chega a parecer que não tiveste adolescência! O Neil Sedaka , então, para nós, no princípio dos anos '60, era "tops": One way ticket to the blues", por exemplo. A música não tem de ser de intervenção, sob o riso de se tornar posidónia . A função da Arte é divertir. Não chamarei Arte às canções de Paul Anka , embora me tenham divertido na época. Chamo Arte às óperas de Keiser , de Gluck , de Mozart e de muitos outros e porquê? Porque me divertem. Mozart, numa das muitas cartas que escreveu ao Pai, Leopold M, disse:"não quero que a minha música seja enfadonha, quero-a leve, ainda que na aparência". Grande homem! O mesmo aplico à literatura. Quando vejo, hoje em dia, em Portugal, escrever-se com o uso e abuso do pretérito-mais-que-perfeito , tenho dó. Camilo sabia, mas os Sousa Tavares que há por aí, não. Escrevem "difícil" como tapa-buracos . Tudo o que é bom é simples, embora possa ser profundíssimo. Vai longo o discurso, mas é um prazer responder aos meus amigos. Posso fazer-te um pedido (aqui entre nós)? não uses, quando me escreves, a palavra "pimba", é que me causa urticária tal como a palavra "sanita" LOL !